terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mudança de endereço

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Vídeo: Eclipse solar visto do espaço

No dia 30 de janeiro a Lua passou entre o Sol e o (SDO) Observatório Dinâmico Solar da NASA, o eclipse solar parcial visível apenas do espaço foi registrado.



O vídeo mostra o trânsito lunar, como é visto pelo SDO da NASA. O evento aconteceu no dia 30 de janeiro.O filme mostra o sol se movendo um pouco porque SDO tem dificuldade em manter o sol centrado na imagem durante o trânsito.

Um trânsito lunar como tal acontece duas a três vezes por ano. Este durou duas horas e meia, que é o mais longo já registrado.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Colocando fogo com água

Os astronautas da ISS estão testando uma água com propriedades estranhas, a água que na maioria das vezes é usada para apagar um incêndio está sendo testada para fazer o contrário, começar um. 
Os astronautas estão testando uma água, que sim, ao invés de apagar o fogo ela contribui para começar as chamas, ''Nós a chamamos de 'água supercrítica' '', diz Mike Hicks do Centro de Pesquisas Glenn, em Ohio, ''E tem algumas propriedades interessantes''. 



A água torna-se ''supercrítica'' quando é comprimida a uma pressão de 217 atm e aquecida acima de 373o C. Acima do ponto que chamam de ''ponto crítico'' a água torna-se em algo que não é líquido, nem sólido, nem gasoso. É algo mais ''gás líquido''. 
"Quando a água supercrítica é misturada com matéria orgânica, uma reação química ocorre fazendo a oxidação." Diz Hicks. "É uma forma de queimar sem chamas."
"Quando nós empurramos um fluxo de resíduos molhados acima do ponto crítico, a água supercrítica rompe as ligações dos hidrocarbonetos. Em seguida, eles podem reagir com o oxigénio. "
Mas enfim, o que tudo isso tem a ver com a Estação Espacial Internacional? Hicks explica que ela oferece um laboratório de microgravidade única para  estudo das propriedades da água supercrítica. 
E os experimentos com esse tipo de água poderão ser utilizados aqui na Terra, a marinha dos EUA já começou a usar tecnologias de água supercrítica para purificar fluxos de resíduos a bordo de alguns de seus navios. 
Hicks diz que eles estão apenas começando. 

domingo, 12 de janeiro de 2014

Belas imagens da missão Chang

A missão chinesa pousou na Lua no dia 14 de dezembro e já fez belas capturas da Terra e do nosso satélite natural. Nesta post selecionamos algumas imagens incríveis da missão, que podem ser visualizadas abaixo:

Terra vista pela Chang'e na Lua em 25 de dezembro de 2013.  Academia Chinesa de Ciências foto através da Sociedade Planetária.
Terra vista pela Chang em 25 de dezembro de 2013.

Chang'e tem essa visão da superfície lunar.  Imagem adquiriu 15 dez 2013.  Academia Chinesa de Ciências foto através da Sociedade Planetária.
Visão da superfície lunar. Imagem feita pela Chang em 15 de dezembro de 2013.

Panorama de 360 ​​graus, feita pelo Chang'e na lua.  Academia Chinesa de Ciências foto através da Sociedade Planetária.
Panorama 360º feita pela Chang na Lua.

Lander Chang'e na lua.  O rover Yutu capturou esta imagem em 15 de dezembro de 2013.  Academia Chinesa de Ciências foto através da Sociedade Planetária.
Aterrissagem! A nave chinesa conseguiu o primeiro pouso controlado na Lua em 37 anos.

Chang'e 3 descent camera photo from an altitude of 99 meters
Imagem feita pela Chang a 99 metros de altitude.

Chang'e 3 descent camera photo from an altitude of 7.9 meters
Outra imagem feita pela Chang a 7.9 metros de altitude.

Front view of the Chang'e 3 lander, December 21, 2013
Vista frontal da ''Chang lander'', no dia 21 de dezembro de 2013.

Fonte das imagens: http://www.planetary.org/blogs/emily-lakdawalla/2014/01100912-finally-some-high-quality-change3.html

sábado, 11 de janeiro de 2014

Teremos uma chuva de meteoros proveniente do ISON?

O cometa ISON foi muito comentado no final de 2013 e várias informações circulam de que teremos uma chuva de meteoros proveniente do cometa. Será? 
O portal Earth Sky publicou uma matéria onde diz que a chance de uma chuva de meteoros do cometa ISON é uma possibilidade remota, mas que talvez será possível ver alguma coisa. 
As informações de quando e o que esperar desta chuva de meteoros você confere abaixo:

Ver maior.  | Gerald Rhemann na Namíbia em SW África capturou esta foto do Cometa ISON em 21 de novembro de 2013, uma semana antes do seu encontro com o sol.  Visite o site do Gerald Sky Vistas.


Uma chuva de meteoros do ISON?
Uma das possibilidades de 2013 foi uma possível chuva de meteoros proveniente do cometa Ison, que seria visível neste mês. Os astrônomos dizem que é uma possibilidade bem remota, mas como a natureza e o céu pode nos surpreender... 
Se você quer tentar a sorte, vamos lá. O cometa Ison está desaparecido, mas os astrônomos têm esperanças de ver algo no céu, o veterano observador de meteoros Robert Lunsford publicou recentemente uma nota que diz:

''[...]o cometa passou cerca de 2 milhões de quilômetros da órbita da Terra. A Terra chega a este ponto, em 15 de janeiro de 2014. Normalmente, essa distância é muito grande para produzir atividade de meteoros na Terra.''
''O cometa Ison estava produzindo uma grande quantidade de pó antes da sua desintegração. Alguns acham que, apesar da distância essa poeira ainda pode atingir a Terra''.

Em abril do ano passado, a Nasa publicou um artigo sobre uma possível chuva de meteoros Ison, com base em cálculos feitos pelo pesquisador de meteoros Paul Wiegert. Ele utilizou um computador para calcular a trajetória de poeira deixada pelo cometa e seus resultados sugerem uma possível chuva de meteoros. ''Durante vários dias em torno 12 de janeiro de 2014, a Terra passará por uma corrente de detritos de grão fino de Comet ISON. O chuveiro resultante poderia ter algumas propriedades interessantes.'', disse ele.
Ele apontou que os detritos de poeira do Ison são muito pequenos para produzir meteoros brilhantes o suficiente para serem vistos a olho nu.

Robert Lunsford, da American Meteor Society afirmou que a melhor data para observar possíveis meteoros produzidos pelos detritos deixados pelo Ison é 15 de janeiro. Outros especialistas afirmaram anteriormente entre os dias próximos de 12 de janeiro. 
Ou seja, a observação desta possível chuva de meteoros é algo muito improvável, não somente pela dificuldade da observação dos meteoros mas também pela incerteza da data: 12,13,14 ou 15 de janeiro?
Lunsford sugere que o radiante da chuva é na constelação do Leão,quando a constelação estiver um pouco mais alta no céu. 
Se acontecer uma chuva de meteoros proveniente do Ison, ele diz que os meteoros atingiriam a nossa atmosfera em uma velocidade de 51 Km/s, o que é um meteoro médio-rápido. Com duração de em média menos de 1 segundo. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

''Frutas'' encontradas em Marte indicam vida microbiana


A Opportunity encontrou esse conjunto de "mirtilo" na cratera Eagle e logo analisou a composição com seus espectrômetros. Ricas do mineral hematita, essas esferas estão inseridas nas rochas marcianas como frutas em um bolo. Hipóteses sobre sua formação contribuíram para a descoberta da existência passada de água na superfície do Planeta Vermelho e indicam a existência de vida microbiana em algum momento.
A descoberta de agrupamentos de "frutas" em Marte foi noticiada há uma década e forneceu alguns dos primeiros indícios de que existiria água em estado líquido no Planeta Vermelho - pelo menos em algum momento de sua história. Agora, uma imagem feita por uma das sondas na Nasa, a agência espacial americana, evidencia, em close, que essas esferas ainda existem - e estão embutidas em rochas marcianas como mirtilo (blueberry) em um bolo. A imagem, divulgada neste início de 2014, faz parte das 50 melhores fotografias feitas pelos robôs Spirit e Opportunity reunidas em uma exposição no Museu do Ar e Espaço do Instituto Smithsoniano, nos Estados Unidos.
A Opportunity encontrou esse conjunto de "mirtilo" na cratera Eagle, onde aterrissou em 24 de janeiro de 2004 e logo analisou a composição com seus espectrômetros. Teorias anteriores sugeriam que esses "frutos" foram criados por simples reações químicas, sem contribuição de qualquer forma de vida. No entanto, pesquisadores descobriram no ano passado que havia evidência da participação de vida microbiana na formação desses elementos. Essa descoberta levantou a possibilidade the que os blueberries marcianos podem não apenas revelar que havia água em Marte - mas também que um dia existiu vida microscópica.

A exposição comemorativa aos 10 anos das sondas Spirit e Opportunity em Marte foi organizada por cientistas que participaram da missão e está aberta ao público em Washington, D.C. Além das imagens de "frutas", a mostra conta ainda com imagens em grande escala de crateras, montanhas, dunas, nuvens de poeira, meteoritos, formações rochosas e também o pôr do sol marciano - que tinge o céu em tons de azul, ao contrários da paleta de cores vermelha que ilumina o firmamento terráqueo.

Fonte: Terra

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Descoberto 1º asteroide do ano

2014 AA, o primeiro asteroide de 2014 (Foto: CSS/LPL/UA)
2014 AA, o primeiro asteroide identificado no ano, logo no dia 1º (Foto: CSS/LPL/UA).

Um time de astrônomos americanos descobriu nas primeiras horas de quarta-feira (1º) o primeiro asteroide do ano, batizado de 2014 AA. O pequeno objeto, com 2 ou 3 metros de diâmetro, foi identificado no céu próximo a Tucson, no Arizona.
No momento da observação, o asteroide percorria uma trajetória de potencial impacto com a Terra, mas depois disso – entre as 17h de quarta e o meio-dia de quinta (2) – ele provavelmente entrou na atmosfera do nosso planeta, acreditam os cientistas.
Por causa da incerteza sobre a órbita exata do objeto, os astrônomos sugerem que o provável impacto tenha sido em algum lugar entre a América Central e a África Oriental.

Se isso ocorreu de fato, os pesquisadores avaliam que dificilmente o 2014 AA tenha escapado intacto da atmosfera terrestre. Isso porque foi tomado como exemplo o asteroide 2008 TC3 – do mesmo tamanho do recém-descoberto –, que se desintegrou completamente sobre o céu do Sudão, em outubro de 2008. O TC3 também havia sido identificado pouco antes de entrar na Terra.

Referências bibliográficas: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/01/astronomos-nos-eua-descobrem-o-primeiro-asteroide-do-ano.html

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Astroretrospectiva 2013 -Relembrando o melhor da astronomia

Vamos relembrar um pouco de tudo que aconteceu na área da astronomia durante o ano de 2013? A astroretrospectiva do Blog Explorando o Universo reúne os principais estudos e eventos astronômicos que mais marcaram a astronomia neste ano. 
Vamos ver? As matérias escolhidas estão em ordem em que foram publicadas na mídia (Janeiro- Dezembro). 

- Telescópio Kepler encontra 461 potenciais novos planetas 
O telescópio espacial Kepler, da Nasa, descobriu outros 461 potenciais novos planetas, a maioria do tamanho da Terra ou um pouco maior. O anúncio elevou a contagem do Kepler para 2.740 candidatos a novos mundos, 105 dos quais foram confirmados.
O objetivo da missão Kepler, que começou em 2009, é determinar quantas estrelas na galáxia têm planetas do tamanho da Terra em órbita nas chamadas zonas habitáveis, onde a água pode existir na superfície. 
Por meio das análises feitas pelo Kepler, uma pesquisa divulgada no encontro da Sociedade Astronômica Americana afirma que a nossa galáxia pode ter 17 bilhões de ''Terras''.

-Sonda descobre restos de possível rio em Marte 
Topografia da região mostra profundidade do canal principal (em azul) onde o rio teria corrido. A imagem apresenta um contraste com o terreno típico da formação geológica marciana, visível à direita Foto: ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum) / Divulgação
Imagens de uma região em Marte com uma estrutura que lembra o curso de um rio foram divulgadas pela sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia.
Topografia da região mostra profundidade do canal principal (em azul) onde o rio teria corrido. A imagem apresenta um contraste com o terreno típico da formação geológica marciana, visível à direita.
A estrutura sinuosa se estende por quase 1,5 mil quilômetros e é flanqueada por inúmeros afluentes.


-Robô Curiosity usa perfurador em Marte pela 1º vez
O jipe-robô Curiosity, que está explorando Marte, usou pela primeira vez o seu sistema de perfuração.

Curiosity é o primeiro capaz de perfurar estruturas rochosas de Marte Foto: Nasa / DivulgaçãoO equipamento do veículo robótico perfurou brevemente, sem realizar rotações, em uma camada rochosa chata no solo da cratera Gale - o local onde o Curiosity pousou em 6 de agosto do ano passado.
Apesar de veículos espaciais anteriores terem raspado a superfície de rochas em Marte, o Curiosity é o primeiro capaz de perfurar estruturas rochosas.


-Grande meteorito cai na Rússia e causa pânico 
Um grande meteorito caiu no dia 15 de fevereiro em uma região povoada da Rússia e deixou mais de 1.000 feridos por conta da onda de choque que quebrou vidraças.
No mesmo dia, o asteroide 2012DA14 passava a cerca de 27 mil quilômetros da Terra, porém foi descartada a relação entre o asteroide e o meteorito.
O meteorito tinha 17 metros de diâmetro e cerca de 10 mil toneladas. Causou prejuízo de cerca de US$ 30 milhões e danificou cerca de 3.000 imóveis.
Recentemente, um fragmento de mais de meia tonelada foi retirada de um lago na Rússia por mergulhadores. 
A queda do meteorito alertou sobre a fragilidade do nosso Planeta. 

-Amostra de rocha indica que Marte pode ter abrigado vida
Na primeira imagem aparece amostras de rochas de Marte coletadas pela sondas Opportunity (esq.)  e Curiosity Foto: Nasa/DivulgaçãoOs dados indicam que na área da baía de Yellowknife houve um antigo rio que poderia ter abrigado os componentes químicos necessários para criar condições favoráveis à vida.
Os cientistas identificaram enxofre, nitrogênio, hidrogênio, oxigênio, fósforo e carbono, alguns dos ingredientes químicos essenciais para a vida.
"Uma questão fundamental para esta missão era a de se Marte poderia ter contado com um ambiente habitável", disse Michael Meyer, cientista chefe do Programa de Exploração de Marte na sede da agência em Washington. "Pelo que sabemos agora, a resposta é sim", afirmou.

-Hubble registra cometa que poderá brilhar tanto quanto a Lua Cheia
Os cometas são compostos basicamente por gelo, além de poeira, formada por pequenos fragmentos rochosos e gases congelados Foto: NASA & ESA / Divulgação
Uma das mais recentes imagens divulgadas pelo telescópio espacial Hubble, mostra o cometa Ison, que deve iluminar o céu da Terra até 2014 e poderá ser, devido ao seu brilho, o "cometa do século", de acordo com estudiosos. O corpo celeste foi fotografado em 10 de abril, quando estava mais próximo da órbita de Júpiter, a uma distância de 621 milhões de quilômetros do Sol e 634 milhões de quilômetros da Terra.

-Sol tem três grandes erupções em 24 horas e a maior de 2013
Imagem divulgada pela Nasa mostra três erupções solares que ocorreram em 24 horas Foto: Nasa / Divulgação
A explosões ocorreram no lado do Sol que não está de frente para a Terra, o que protege o planeta, já que as partículas liberadas pelo Sol não devem atingir a nosso planeta.

Quando direcionadas à Terra, as partículas liberadas pelo Sol nesses eventos podem afetar sistemas de comunicação, redes de transmissão de energia e gerar intensas auroras no céu. As erupções colocaram em alerta cientistas responsáveis por duas estruturas artificiais que orbitam a Terra, entre elas o telescópio espacial Spitzer, que poderiam ser afetadas.

-Impacto de meteorito na Lua gera a maior explosão já registrada pela NASA
Um telescópio que monitora a lua capturou imagens de uma rocha de 40 quilos chocando-se contra a superfície lunar e criando um flash de luz.
A explosão, que ocorreu em 17 de março, foi a maior registrada desde que a Nasa começou a controlar os impactos de meteoritos na lua, há oito anos. Até agora, houve mais de 300 choques.

"Ele explodiu em um clarão quase 10 vezes mais brilhante do que qualquer coisa que tenhamos visto antes", disse em comunicado Bill Cooke, do escritório de estudos de meteoritos da Nasa no Centro Espacial Marshall de Huntsville, no Alabama.

-Curiosity encontra novos indícios da existência de água em Marte
O robô Curiosity da Agência Espacial Americana (Nasa) encontrou novos indícios de que alguma vez houve água em Marte.
Embora hoje Marte seja um planeta árido, os cientistas encontraram provas que a água fluiu por sua superfície há vários milhões de anos.
No total, os pesquisadores examinaram 515 pedras e se deram conta que todas tinham a superfície redonda e lisa, como se tivessem viajado longas distâncias pelo leito de um antigo rio. Os pedregulhos oferecem novas pistas sobre o passado de Marte, segundo Morten Bo Madsen, diretor do grupo de pesquisa sobre o planeta vermelho no Instituto Niels Bohr.

-Cientistas brasileiros descobrem estrela parecida com o Sol
Uma equipe de pesquisadores brasileiros anunciou a descoberta da estrela mais distante da nossa galáxia com características semelhantes ao Sol. A estrela fica a uma distância de pelo menos 2 mil anos-luz (cada ano-luz equivale a aproximadamente 9,46 trilhões de quilômetros) da Terra.
O anuncio é importante, porque, por ser mais antiga que o Sol em 2 milhões de anos, essa estrela servirá em estudos para determinar como ocorrerá a evolução solar nos próximos anos. "Esse é o aspecto principal da nossa descoberta", define Jorge Meléndez, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores da pesquisa.

-Quantidade inédita de buracos negros é descoberta perto da Via-Láctea
Em Andrômeda, foram identificados 26 possíveis buracos negros: o maior número já encontrado em uma galáxia fora da Via-Láctea. No detalhe, close dos raio-x emitidos mostra o núcleo da galáxia Foto: Nasa / Divulgação
Astrônomos descobriram um número sem precedentes de buracos negros na galáxia de Andrômeda, umas das mais próximas da nossa Via-Láctea. Com base em mais de 150 observações realizadas com o telescópio espacial Chandra ao longo de 13 anos., pesquisadores da Nasa (agência espacial americana) identificaram 26 possíveis buracos-negros - o maior número já descoberto em uma galáxia além daquela na qual vivemos. Muitos especialistas consideram Andrômeda uma galáxia-irmã da Via-Láctea, e as duas vão eventualmente colidir, daqui a bilhões de anos.

-Cientista sugere que vida começou em Marte antes de chegar à Terra
Um estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra. A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália.
Para criação do RNA, os átomos precisam ser alinhados de forma especial em superfícies cristalinas de minerais. Mas esses minerais teriam se dissolvido nos oceanos da Terra naquela época.
Benner diz que esses minerais eram abundantes em Marte. Ele sugere que a vida teria surgido primeiro em Marte, seguindo para a Terra em meteoritos.
Na conferência em Florença, o cientista apresentou resultados sugerindo que minerais que contém elementos como boro e molibdênio são fundamentais na formação da vida a partir dos átomos.

-Mais de 200 mil pessoas se inscreveram para viajar a Marte sem retorno
Mais de 200 mil pessoas de 140 países pediram para fazer parte do grupo de eventuais primeiros colonizadores de Marte em uma viagem sem retorno.
No total, 202.586 pessoas se registraram para integrar a primeira leva de colonos, informou em um comunicado a empresa sem fins lucrativos holandesa, que em abril de 2013 lançou uma convocação de candidaturas para uma viagem de sete meses de duração e sem retorno a Marte, prevista para 2023.
O maior grupo de interessados provém de Estados Unidos (24%), Índia (10%), China (6%) e Brasil (5%), mas também se inscreveram candidatos de Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México e Peru, bem como de Alemanha, Austrália, Canadá, Filipinas, França, Itália, Polônia, Reino Unido, Rússia, Turquia e Ucrânia.

-Falta de metano reduz expectativa de achar vida em Marte, diz Nasa
As expectativas de encontrar vida em Marte sofreram um revés após novas descobertas da sonda Curiosity, da Nasa, que detectou apenas pequenas quantidades de gás metano na atmosfera do planeta vermelho.
Na última década, cientistas reportaram grandes "colunas" de metano na atmosfera marciana, em afirmações controversas porque foram feitas com base em observações feitas da Terra ou de um satélite em órbita.
Cientistas disseram, em março de 2003, ter encontrado uma nuvem perto do equador marciano que continua 19 mil toneladas de metano.
No entanto, a análise de dados dos instrumentos a bordo da Curiosity mostram apenas pequenas quantidades de metano na atmosfera de Marte.

-Nasa lança sonda para estudar atmosfera marciana
A Nasa lançou no dia 18 de novembro sua sonda não tripulada MAVEN rumo a Marte para estudar a atmosfera do planeta vermelho em busca de pistas de porque o vizinho da Terra perdeu calor e água com o passar do tempo.
O foguete branco Atlas V 401 levando a sonda Mars Atmosphere and Volatile EvolutioN (MAVEN) foi lançado conforme o previsto às 13h28 locais (16h28 de Brasília).

-Missão para estudar campo magnético da Terra é lançada com sucesso
Swarm, com tecnologia europeia e canadense, ajudará a compreender melhor como funciona o planeta.
Uma das fases mais críticas será quando forem separados os três satélites, o que ocorrerá aproximadamente uma hora e meia depois da decolagem, momento no qual será recebido o sinal de cada um deles e terão passado "os segundos mais longos do dia", segundo Paolo Ferri, chefe do departamento de operações da Agência Espacial Europeia (ESA), da qual a Swarm depende.
Outro momento-chave será quando os três satélites desdobrarem seus polos, local onde estão localizados os sensores magnéticos. De acordo com a previsão, o primeiro deve realizar a ação por volta das 20h (Brasília) e os outros dois ao longo da próxima madrugada.
Esta missão é controlada desde o Centro Europeu de Operações Espaciais da ESA (ESOC) em Darmstadt (Alemanha), através da estação de acompanhamento de Kiruna (Suécia). Hoje na Alemanha cerca de cem pessoas trabalham neste lançamento, disse Ferri aos jornalistas.

-Ison perde brilho e cientistas estão em dúvida sobre futuro do cometa
Imagens anteriores mostrava o cometa mais brilhante Foto: ESA/Nasa/SOHO/GSFC / DivulgaçãoO cometa Ison - que chegou a ser chamado de "cometa do século" - continua sendo observado por astrônomos, que ainda não têm certeza do futuro da pedra de gelo, nem mesmo se ela continua sendo uma pedra de gelo. No Twitter, Karl Battams, que estudo esse tipo de objeto para o Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos, afirma neste sábado que o brilho do Ison parece ter diminuído novamente.
"O cometa Ison está realmente enfraquecendo rapidamente e eu não vejo mais nenhum sinal de uma 'condensação central' (isto é, nenhuma indicação óbvia de núcleo)", diz Battams. O cientista diz acreditar que alguma coisa se salvou do encontro com o Sol, mas certamente um núcleo muito pequeno ou uma pilha de poeira. "Eu temo que a maior parte tenha se dissolvido".

-China lança primeira sonda com missão de pousar na Lua
China lança sonda em direção à Lua Foto: AP
A primeira sonda da China a ter como missão pousar e explorar a superfície da Lua, a Chang'e 3, foi lançada neste domingo,01 de dezembro do Centro de Lançamento de Satélites de Xinchang.
A sonda, que inclui o primeiro robô de exploração lunar chinês, batizado "Yu Tu", é transportada pelo foguete "Longa Marcha E3" e foi lançada na hora prevista, à 1h30 de segunda-feira.
Se a missão for bem-sucedida, a China se tornará o terceiro país, depois de Estados Unidos e da antiga União Soviética, a levar uma sonda à superfície lunar. A sonda deve chegar à Lua em meados deste mês, se tudo ocorrer conforme o previsto.
A princípio, ela deve pousar sobre a cratera conhecida em latim como Sinus Iridium (em português, "Baía do Arco-Íris"), uma área escolhida especialmente por suas condições planas e que Yu Tu vai percorrer para realizar exames geológicos durante três meses.

-Lançamento de foguete brasileiro feito em parceria com a China fracassa
Delegação brasileira viajou à Ásia para acompanhar a operação; equipamento custou R$ 300 milhões ao governo brasileiro.
O Ministério da Ciência e Tecnologia confirmou que o lançamento do satélite CBERS-3 (sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), feito em parceria entre o Brasil e a China e que melhoraria a observação do desmatamento na Amazônia, não obteve sucesso. Engenheiros chineses responsáveis pela construção do veículo lançador estão avaliando as causas do problema e o possível ponto de queda. O investimento brasileiro na construção do Cbers-3 chegou a R$ 300 milhões.
"Houve uma falha de funcionamento do veículo lançador durante o voo e, consequentemente, o satélite não foi posicionado na órbita prevista", informou a assessoria de imprensa do Inpe em um comunicado. "Para assegurar o cumprimento dos objetivos do programa CBERS, Brasil e China concordaram em iniciar imediatamente discussões técnicas visando a antecipação da montagem e lançamento do CBERS-4", completou o órgão.

-Cientistas descobrem colunas de vapor d'água jorrando de lua de Júpiter
Novas observações do Telescópio Espacial Hubble mostram jatos de vapor d'água jorrando do polo sul de Europa, uma lua de Júpiter coberta de gelo, que se acredita que conserve um oceano sob a superfície.
Se confirmada, a descoberta poderia influenciar as avaliações dos cientistas sobre se a lua tem as condições adequadas para a vida, afirmou o cientista planetário Kurt Retherford, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, em San Antonio, Estado do Texas, em declarações a repórteres na conferência da União Geofísica Americana, em San Francisco. "Até agora nós só vimos isso em um lugar. Portanto, tentar inferir que existe um efeito global como resultado disso é um pouco difícil neste momento", afirmou Retherford.
Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble encontraram colunas de vapor d'água de 200 quilômetros de altura em erupção na região polar no sul de Europa em dezembro de 2012. Os jatos não foram vistos durante as observações do Hubble da mesma região em outubro de 1999 e novembro de 2012. A agora extinta nave Galileo, que fez nove passagens pela lua Europa no final dos anos 1990, também não detectou nenhuma pluma.